segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O ALPINISTA



Conta-se uma história, até certo ponto intrigante, de determinado alpinista que só sonhava em conquistar o topo da montanha muito alta. Como o egoísmo batia muito forte nele, preferiu fazê-lo só, deixando pra trás os companheiros. Dizem que, durante a escalada, a noite chegou logo e tudo escureceu, de modo que o alpinista não conseguia ver em direção alguma. Ele não havia se preparado para acampar. Em meio à negritude, ao tentar se acomodar em uma encosta da montanha, o alpinista escorregou e precipitou-se no abismo. Atraído pela gravidade, sua velocidade aumentava assustadoramente na queda. Via apenas vultos passando à sua frente, enquanto aumentava a sua sensação de que era o fim. Sua vida, suspensa por uma corda, aguardava apenas o que a sorte lhe havia destinado. Relembrava, em fração de segundos, momentos e aventuras de sua existência. Chegou o Fim da Corda e, com um solavanco muito forte, ficou suspenso na imensidão das trevas. Ele nada mais podia fazer naquele momento de solidão e trevas, a não ser clamar a Deus. E foi isso o que ele fez. Ao suplicar a Deus, uma voz lhe disse: "Corte a corda". Ao invés disso, o alpinista segurou a corda com mais firmeza. Novamente aquela voz lhe disse: "Corte a corda". Conta a equipe de resgate que, no outro dia, encontraram o alpinista morto, congelado pelo frio, com as mãos agarradas à corda, quase tocando o solo.


Às vezes, precisamos tomar decisões que testam nossa fé em Deus.
A indecisão, qual a cordas, tem amarrado vidas nas trevas, longe da luz gloriosa de Cristo.
Milhões e milhões, ainda que sem paz, em densas trevas, continuam suspensos, indecisos e frios.
Mude! Não seja esse o seu caso.
Corte as amarras de sua vida e venha para Cristo. Recordo agora, daquele ladrão que havia chegado ao fim da corda. Crucificado ao lado de Jesus. Fez seu último pedido: "Senhor, lembra-te de mim quando entrares no teu reino"
Foi a sua salvação, pois a resposta divina não foi outra, senão: "Em verdade te digo hoje estarás comigo no paraíso".    Lc 23. 42,23

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